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by Brunelson
O vocalista/guitarrista do SMASHING PUMPKINS, Billy Corgan, foi aberto em suas entrevistas sobre o desejo de criar um disco "contemporâneo". Implacavelmente, ele realizou o seu desejo na 3ª década de banda e lançou o álbum mais acessível ao mainstream de toda a discografia, "Cyr" (10º disco, 2020).
“Fiquei cansado de fazer música que as pessoas me diziam que não soava contemporânea”, lamentou Billy Corgan para a revista britânica New Music Express, de quando o álbum "Cyr" tinha sido lançado. “Então, eu aceitei isso e pensei: ‘Ok, vou fazer um disco de música contemporânea e não me importo com o que é preciso usar para isso'”. Na resenha que a revista havia feito sobre esse álbum, a mesma concedeu 03 estrelas num total de 05.
A criatividade de Corgan entrou novamente em ação quando ele mapeou um disco duplo para o álbum "Cyr", corroborando o que vinha sendo dito em entrevistas como sendo o Vol. 2 e Vol. 3 do álbum antecessor, "Shiny and Oh So Bright, Vol.1" (9º disco, 2018), mas embora a obra de arte espiritual possa ter alguma semelhança com a de seu antecessor, o álbum "Cyr" é uma forma totalmente diferente de ser. Impulsionado pelo amor de Corgan por bandas que usavam sintetizadores em seu som na década de 80, o disco "Cyr" é sem dúvida o álbum mais pop do SMASHING PUMPKINS em sua célebre carreira.
Veja a canção de abertura, "The Colour of Love", quase desprovida de guitarras e do som de assinatura que esperamos do SMASHING PUMPKINS. Em vez disso, está repleto de sintetizadores, ganchos pop e um baixo impetuoso e salpicado da banda NEW ORDER, enquanto Corgan canta: “E a cor do seu amor é cinza".
Na maioria das vezes, as músicas trilham um caminho semelhante ao longo das 20 músicas que esse álbum duplo apresenta e ao contrário da maioria dos discos duplos que são carregados de enchimentos em duas partes inchadas, "Cyr" parece um único disco completo repleto de canções pop. Os detratores do SMASHING PUMPKINS podem muito bem odiar a simplicidade desse disco e estariam certos em criticá-lo por soar igual até certo ponto, mas não há como negar a capacidade de Corgan de criar músicas díspares e singulares durante toda a sua carreira, marcando o grande e prolífico compositor que é.
Também não é tanta surpresa assim, pois esse embrião havia sido gerado lá no álbum "Adore" (4º disco, 1998) e desde então sempre aparece alguma pitada e resquícios desta sonoridade em cada álbum lançado da banda.
E até esse momento, as canções que estão sendo tocadas nos shows da turnê são: "The Colour of Love", "Cyr", "Anno Satana", "Telegenix" e "Black Forest Black Hills".
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