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by Brunelson
SMASHING PUMPKINS: a bombástica ópera-rock espacial com hinos.
Anunciado como uma sequência do seu clássico álbum, "Mellon Collie and The Infinite Sadness" (3º disco, 1995), e do álbum "Machina The Machines of God" (5º disco, 2000), este épico inspirado em ficção científica é ambicioso e complexo.
Tendo já lançado 02 álbuns de estúdio com o SMASHING PUMPKINS após o retorno de 3/4 da banda nos últimos anos, ele agora lançou uma colossal ópera-rock inspirada em ficção científica. Intitulado "Atum" – pronuncia-se "outono" em inglês – este é o 11º álbum de estúdio da banda, apresentando 33 músicas distribuídas em 03 atos.
Para cada hino rock como as músicas "Butterfly Suite", "Beguiled" e "Empires", há uma contraparte de sintetizador nas canções "Hooligan", "Neophyte" e "To The Grays" - afinal de contas, isso deveria ser mesmo uma ópera-rock espacial.
No momento em que o disco "Atum" chega ao seu 3º e último ato (sendo lançado hoje, 05/05/2023), as músicas trilham um caminho mais complexo, épico e baseado em trilhas sonoras.
Por exemplo, a longa abertura na canção "Sojourner" não soaria fora de lugar em cenas estratégicas em filmes como "Contatos Imediatos do 3º Grau" e "Blade Runner", já que a sonoridade misteriosa evocam visões de uma nave espacial gigante flutuando acima e Corgan é apoiado por um coro de voz feminina totalmente alienígena.
Enquanto isso, a música "Intergalactic" é ainda mais etérea, com sintetizadores taciturnos saltando para frente e para trás sobre o frontman do SMASHING PUMPKINS, antes de ceder lugar a uma cacofonia cósmica de batidas tribais.
E embora o 3º e final ato seja um pouco exagerado, não é desprovido de canções repletas de imediatismo, como a pulsante "Pacer" e a arrepiante "Spellbinding", que são números emocionantes por si só.
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