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by Brunelson
Segundo entrevista que Corgan havia feito para a revista Rolling Stone em 2010, ele disse sobre a saída de Chamberlin: “Jimmy é um ser humano destrutivo e pessoas destrutivas quebram coisas”.
Corgan tinha acrescentado: “Eu não me vejo atingindo os níveis mais altos de minha criatividade se não estiver saudável e sem pessoas prejudiciais à minha volta. Eu estava, tipo: foda-se! Vá passear em uma van branca pelo resto da sua vida”.
Ainda em 2010, Chamberlin tinha ficado perplexo quando ouviu esse relato de Corgan: “No meio daquela turnê do álbum 'Zeitgeist', Billy disse que era culpa do empresário, depois foi culpa da banda e depois foi culpa dos fãs”, disse o baterista na época. “Sim, no passado eu era um ser humano destrutivo. Era um completo viciado em drogas e um canhão totalmente perdido pronto para estourar, mas assumi a responsabilidade por minha vida... Hoje, tenho mulher e filhos e estou completamente feliz”.
Chegando em 2018, Chamberlin falou para a revista quando abordado sobre este assunto: “Eu e Billy já conversamos sobre isso há um bom tempo, sabe? Foi quando retornei em 2015, onde a banda foi ganhando vida própria com as participações de James Iha em alguns shows (guitarrista original) e a nossa reunião foi se tornando real, até que chegou a hora de anunciarmos as datas dos shows".
"Nunca houve qualquer desacordo com relação à vontade ou desejo de não querer tocar com alguém dentre nós, era só uma questão de esperar e deixar as coisas se alinharem naturalmente".
“Quando voltei, estava tudo fazendo sentido novamente e de todas as maneiras, como a música, o setlist dos shows, o andamento coletivo das canções e os locais dos shows. Não era uma questão de pensar muito no que queríamos fazer, era mais, tipo: ‘Ok, vamos lá e pronto, está feito'".
Chamberlin retornou ao motivo de sua saída em 2009: “Nunca foi grande coisa... Ainda éramos amigos e concordamos mutuamente que a banda não era a certa para mim naquele momento. Eu não me via encaixando naquele tipo de carga de trabalho. Eu tinha filhos pequenos e só queria passar mais tempo com eles e minha esposa... Esse foi realmente a maior parte do motivo da minha saída".
Falando sobre as recentes encarnações do SMASHING PUMPKINS entre 2009 e 2015, onde somente Billy Corgan era o membro original, Chamberlin disse: “Eu realmente gostei da formação da banda com Mike Byrne na bateria e Nicole Fiorentino no baixo, e pensei que Mike era um ótimo baterista que representou a banda muito bem naquele período”.
Em 2012, SMASHING PUMPKINS lançaria o álbum "Oceania" (7º disco) com Mike Byrne (baterista), Nicole Fiorentino (baixista), Jeff Schroeder (guitarrista desde 2007 até hoje) e Corgan, onde realizaram a turnê do mesmo.
Já sem Byrne e Fiorentino na banda, em 2014 o SMASHING PUMPKINS lançaria o álbum "Monuments to an Elegy" (8º disco), onde saíram em turnê com Corgan e Schroeder, o baterista do RAGE AGAINST THE MACHINE e AUDIOSLAVE, Brad Wilk, e o baixista do THE KILLERS, Mark Stoermer.
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