Smashing Pumpkins: Top 05 melhores momentos do guitarrista James Iha
by Brunelson
20 de abr. de 2022
Como um dos membros fundadores da icônica banda de rock alternativo dos anos 90, SMASHING PUMPKINS, o guitarrista James Iha se tornou um dos personagens lendários de sua geração e um nome marcante na formação do rock alternativo como o conhecemos hoje.
Conhecido por seu trabalho nesse grupo de Chicago, Iha trouxe uma frieza sem esforço nenhum à sonoridade da banda e que seria um contraste perfeito para o trabalho do vocalista/guitarrista, Billy Corgan.
Ele foi um membro chave do grupo até que o SMASHING PUMPKINS encerrasse as atividades em 2000 e com o retorno da banda em 2007 com somente Corgan e o baterista Jimmy Chamberlin como membros originais (com Chamberlin saindo em 2009 e retornando em 2015), foi somente em 2016 que James Iha retornaria gradativamente ao grupo - onde já gravou 02 novos álbuns no SMASHING PUMPKINS, "Shiny and Oh So Bright, Vol. 1" (9º disco, 2018) e "Cyr" (10º disco, 2020).
Iha também já atuou como produtor no trabalho em outras bandas, servindo para o bem da música.
E com essa breve introdução que não chega nem no mínimo a dizer sobre ele, resolvemos fazer uma homenagem a James Iha, o guitarrista. Um verdadeiro triturador que também é mais do que adepto ao lado mais suave do som, dedilhando o seu toque texturizado e apaixonado que influenciou legiões e continuará a fazê-lo enquanto a guitarra continuar sendo uma ferramenta para a graça da alma.
Muitas vezes ofuscado pelo fato de Billy Corgan ter escrito a maioria das músicas do SMASHING PUMPKINS, Iha trouxe muito para a banda e não devemos esquecer disso.
Portanto e devidamente merecido, listamos os seus 05 melhores momentos na guitarra no SMASHING PUMPKINS e que provam que James Iha é um verdadeiro herói no instrumento.
Confira em ordem cronológica:
Música: "I Am One"
Álbum: "Gish" (1º disco, 1991)
O single de estreia do SMASHING PUMPKINS e que foi lançado originalmente em 1990, foi a primeira vez que o mundo ouviu as guitarras de Billy Corgan e James Iha.
Co-escrito pela dupla, ouvimos Iha se apresentar como o contraponto rítmico para Corgan.
Além da emoção em escutar esta canção - tente imaginar em escutar este som pela 1ª vez em 1991 - estão os licks de guitarra harmonizados que a dupla entrega no final da música e que são estelares.
O riff é clássico e cheio de arrogância (no bom sentido), e foi o primeiro gosto que nós, fãs, sentimos e que iríamos nos aprofundar mais ainda em canções que viriam no futuro.
Música: "Geek U.S.A"
Álbum: "Siamese Dream" (2º disco, 1993)
Outra favorita dos fãs mais assíduos, aqui ouvimos James Iha aumentar um pouco mais o seu som.
A distorção de sua guitarra soa grossa e viscosa em todo o álbum, mas nesta canção ela realmente brilha. É uma peça dinâmica, onde ouvimos Iha rebater cheio de atitude o toque de Corgan.
Há corridas cromáticas, licks influenciados pelo blues e as guitarras chorosas pelas quais amamos tanto no SMASHING PUMPKINS. Notavelmente, o trabalho textural de Iha nesta canção é brilhante e à medida que te leva para um sonho lânguido que a compõe na seção intermediária da música, você fica deslumbrado com o toque sobrenatural de Iha na guitarra.
Música: "Soma"
Álbum: "Siamese Dream" (2º disco, 1993)
Novamente co-escrito por Corgan e Iha, não é surpresa que a canção "Soma" seja um dos momentos de destaque no álbum "Siamese Dream" e em toda a carreira da banda.
Atmosférica e inebriante, muito disso pode ser atribuído à destreza com que Iha toca e esse é um dos melhores exemplos de como ele serve a banda e a música - e não a si mesmo.
Absolutamente lindo, as suas texturas psicodélicas de início são parecidas a um sonho lisérgico, dinâmica e emotiva.
Se você ainda nunca escutou essa música, aproveite essa grande oportunidade na vida, deite no sofá, feche os olhos e fique deslumbrado com o trabalho de James Iha na guitarra e na canção como um todo.
Música: "Porcelina of The Vast Oceans"
Álbum: "Mellon Collie and The Infinite Sadness" (3º disco, 1995)
Essa poderia ser uma das canções mais subestimadas em todo o catálogo do SMASHING PUMPKINS.
Uma peça sinuosa, com muitas partes diferentes e rodopiantes, é um fato pouco conhecido que Iha realmente tocou o solo de guitarra nessa música e livrando-se das algemas de Billy Corgan.
Talvez, possa ser o seu melhor momento na guitarra.
Música: "Zero"
Álbum: "Mellon Collie and The Infinite Sadness" (3º disco, 1995)
Nenhuma lista dos melhores momentos do guitarrista James Iha estaria completa sem um dos hinos da geração X, a canção "Zero".
Embora não tenha sido escrita por ele, apresenta um dos riffs mais icônicos na história da banda e traz um poder real que os guitarristas posteriores só poderiam sonhar em abraçar.
Sem dúvida, a parte mais icônica nessa música é o solo difuso e sintético que foi executado por Iha.
Observando através do videoclipe enquanto os seus olhos esfumaçados espiam por trás do seu cabelo, você pode ver um James Iha que sabe exatamente o que está por vir e é uma coisa estrondosa.
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