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by Brunelson
Ele também é uma personalidade que está constantemente experimentando e incorporando diferentes estilos musicais em suas composições, tornando os discos da sua banda vibrantes e adaptáveis à época. É um estilo que o tornou um dos artistas mais identificáveis da indústria musical.
Nascido em Chicago, a infância de Corgan foi composta por uma família completamente desfeita, não apenas em termos do divórcio que os seus pais sofreram, mas pelo fato de que ambos praticamente abandonaram os seus filhos - Corgan e o seu irmão mais novo.
Desde muito jovem, Corgan teve que aprender a se defender sozinho, cuidar do seu irmão e fazer escolhas sobre como queria seguir a sua carreira no futuro. Aluno inteligente, Corgan se formou como aluno de honra no ensino médio e recebeu bolsas de estudos em vários lugares para continuar os seus estudos superiores, mas ele escolheu seguir em frente com a música e mais tarde fundou o SMASHING PUMPKINS em 1988 junto com o guitarrista James Iha, a baixista D'arcy Wretzky e o baterista Jimmy Chamberlin.
Significou que Corgan estava aberto a todos os tipos de música e aprendeu a tocar guitarra em muitos gêneros. Corgan ouvia muito hard rock, rock alternativo, heavy metal e assim por diante e deve muito de suas inspirações profissionais anteriores a artistas como Jimi Hendrix, QUEEN, BLACK SABBATH, THE CURE e entre outros. Essas influências ajudaram a moldar o estilo musical de Corgan, o que continuou a evoluir como músico por direito próprio.
Corgan lançou vários discos ao longo de sua jornada musical e sem contar os álbuns solo e projeto paralelo, ele já gravou 10 álbuns de estúdio com o SMASHING PUMPKINS (11 se quiserem contar com o disco "Machina II"). São composições das mais distintas provando a arte de criação de Billy Corgan.
Sendo também mentor e líder do grupo, ele ainda conta com a sua voz que possui personalidade própria, outro trunfo que chamou a atenção do público para as suas canções.
Em 2000, SMASHING PUMPKINS entrou em hiato que durou quase 07 anos, após o qual a banda retomou os seus trabalhos com um elenco reformulado.
Portanto, embora seja uma tarefa difícil escolher as melhores músicas entre a infinidade de composições que Billy Corgan criou sozinho ou em parceria ao longo de sua carreira, aqui estão alguns dos destaques que cobrem mais ou menos a totalidade de sua jornada musical.
Álbum: "Gish" (1º disco, 1991)
Álbum: "Siamese Dream" (2º disco, 1993)
A canção "Hummer" é uma daquelas vibes clássicas do SMASHING PUMPKINS que carimbava o seu som no início de carreira.
São guitarras e climas sonoros que parecem voar para o céu, ansiosas para transcender os limites de todo o resto... Parecem acordes banhados em ácido LSD e com a sensação sonhadora que já conhecíamos desde o 1º disco.
Álbum: "Siamese Dream" (2º disco, 1993)
Álbum: "Siamese Dream" (2º disco, 1993)
Esta seria o exemplo clássico de tudo o que foi dito sobre as guitarras encharcadas de ácido LSD.
Álbum: "Siamese Dream" (2º disco, 1993)
Álbum: "Pisces Iscariot" (disco de lados-b e covers, 1994)
Álbum: "Pisces Iscariot" (disco de lados-b e covers, 1994)
Segue o comentário do próprio Billy Corgan sobre a canção "Whir":
Álbum: "Pisces Iscariot" (disco de lados-b e covers, 1994)
Álbum: "Mellon Collie and The Infinite Sadness" (3º disco, 1995)
Um insano álbum duplo com 28 músicas e 04 singles que rivalizariam com qualquer outro clássico da época, o disco "Mellon Collie and The Infinite Sadness" também tornou-se sinônimo dessa era da música, assim como os álbuns dos BEATLES representaram nos anos 60 e do LED ZEPPELIN nos anos 70.
Esse disco também manteve o balanço duro do seu rock alternativo, sendo que a música "Zero" provou ser um enorme sucesso que inspirou uma geração de roqueiros e honestamente, um dos designs de camisas mais simbólicos da nossa geração.
Álbum: "Mellon Collie and The Infinite Sadness" (3º disco, 1995)
Esse disco foi o álbum duplo mais vendido em toda a história do rock’n roll, tendo ganhado 01 Grammy em 07 indicações, além de angariar zilhões de discos de Platina, Diamante e de Ouro que a banda ganhou em todo o planeta.
Álbum: "Mellon Collie and The Infinite Sadness" (3º disco, 1995)
Aqui está outro exemplo do rock progressivo do SMASHING PUMPKINS que seria uma de suas marcas registradas desde o início e que persevera até hoje.
Álbum: "Mellon Collie and The Infinite Sadness" (3º disco, 1995)
Álbum: "Mellon Collie and The Infinite Sadness" (3º disco, 1995)
Corgan não havia abandonado completamente a sua influência exposta nos 02 primeiros discos. Em vez disso, ele moldou o que já tinha com as influências do rock clássico dos seus patriarcas.
Ele continuaria a compor canções que ficariam ainda mais fora da sua zona de conforto, mas aqui nesta canção ele retorna à sua veia hard rock.
Com essa expansão esperada do seu ofício, Corgan continuou a construir merecidamente a sua reputação.
Em 2018, o frontman do SMASHING PUMPKINS respondeu algumas perguntas dos fãs em rede social. Confira o que ele falou sobre a gravação da canção "Bodies":
Álbum: "Mellon Collie and The Infinite Sadness" (3º disco, 1995)
A canção "1979" parecia uma evolução natural das coisas, apresentando mais uma vez as suas honestas letras.
A vulnerabilidade previamente estabelecida permitiu uma transição fácil, onde não só a mudança de ritmo foi bem vinda, mas comemorada - se tornando numa das músicas mais conhecidas e de maior sucesso do SMASHING PUMPKINS.
Em 2020, a banda havia sido entrevistada pelo radialista Zane Lowe da Apple Music. Segue o que Billy Corgan havia dito sobre a música "1979":
Álbum: "Mellon Collie and The Infinite Sadness" (3º disco, 1995)
O que mais chama a atenção nessa época das composições de Corgan é o risco que ele próprio impôs.
Muitas bandas tentam evoluir e na maioria das vezes essas bandas encontram resultados variados.
Não estou desmerecendo e nem criticando nenhuma delas, só mostrando os caminhos variados que alguns grupos seguiram, vide METALLICA e WEEZER - só para citar alguns.
Álbum: "Mellon Collie and The Infinite Sadness" (3º disco, 1995)
Álbum: "Mellon Collie and The Infinite Sadness" (3º disco, 1995)
Álbum: "Machina The Machines of God" (5º disco, 2000)
O baterista Jimmy Chamberlin havia retornado (sóbrio) ao SMASHING PUMPKINS em 1999, mas a banda infelizmente iria "acabar" em 2000 - em meio a conflitos internos e depois de uma turnê completa para este subestimado 5º álbum de estúdio.
Com a ex-baixista do HOLE como substituta, SMASHING PUMPKINS deu início a sua turnê de despedida realizando o seu último show (até então) no Metro Cabaret, em Chicago - onde havia sido efetivamente o 1º show da banda em 1988.
Em 2018 e 2019, Corgan respondeu várias perguntas dos fãs em rede social e confira 02 perguntas que lhe fizeram sobre esta canção:
Pergunta: Existe uma versão simplificada da música "Raindrops and Sunshowers"? Ou foi uma coisa nova e pesada desde o começo?
Corgan: Começou direto e passou por uma fase muito eletrônica, antes de virar a versão lançada no disco. Você percebe a transição se acompanhar as gravações de 02 dias de trabalho.
Álbum: "Machina The Machines of God" (5º disco, 2000)
Álbum: "Machina The Machines of God" (5º disco, 2000)
Esta canção seria a mais subestimada desse álbum (quiçá, de toda a discografia da banda), uma sonzeira que me cativou desde a minha 1ª audição em seu lançamento...
Álbum: "Zeitgeist" (6º disco, 2007)
Álbum: "Oceania" (7º disco, 2012)
Averiguando que em tempos cibernéticos um álbum de estúdio não vende mais como antigamente, Corgan declarou que não iria mais lançar discos, somente músicas isoladas pela internet.
Após lançar canções online (várias delas foram registradas no ótimo DVD “If All Goes Wrong”, 2008), Corgan aguentou até 2012, quando lançou o seu 7º álbum de estúdio e o mais progressivo de toda a discografia, “Oceania”.
Álbum: "Monuments to an Elegy" (8º disco, 2014)
No final de 2014, SMASHING PUMPKINS lançou o seu álbum mais minimalista de todos, “Monuments to an Elegy”, sendo um ótimo disco para se ouvir na íntegra.
Álbum: "Monuments to an Elegy" (8º disco, 2014)
Álbum: "Monuments to an Elegy" (8º disco, 2014)
Esta é uma sonzeira por si só e que fica melhor ainda na versão ao vivo.
Álbum: "Shiny and Oh So Bright, Vol. 1" (9º disco, 2018)
Jimmy Chamberlin voltou ao SMASHING PUMPKINS em 2015, sendo que em 03 oportunidades o guitarrista original, James Iha (separado da banda desde 2000), subiu ao palco em 2016 para mandarem algumas antigas canções nos shows.
Depois que a porta-giratória cessou, desde 2015 que Jack Bates é o baixista do SMASHING PUMPKINS.
Álbum: "Shiny and Oh So Bright, Vol. 1" (9º disco, 2018)
A canção "Alienation" é a música mais longa e a saga triunfante desse álbum.
Em 05 minutos, a sua estrutura é mais uma reminiscência familiar de uma música conceitual, embora represente uma trilha sonora completamente diferente das obras conceituais passadas de Corgan.
Álbum: "Cyr" (10º disco, 2020)
Sem medo, Billy Corgan sempre foi de explorar-se musicalmente e parece repetir isso em cada projeto/álbum que assume.
Álbum: "Cyr" (10º disco, 2020)
Seguindo o álbum de 2018, o disco "Cyr" marca o volume 2 de sua trajetória e como foi amplamente comentado, exibe uma sonoridade com sintetizadores e teclados em sua primeira página - mais frutos do álbum "Adore".
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