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by Brunelson
Esse penúltimo álbum de estúdio do SONIC YOUTH possui novamente a vocalista/baixista, Kim Gordon, abrindo o disco com a música "Reena", alimentada por um treino de guitarra característico de como o som da banda estava fluindo a partir deste século.
Sem respirar e logo com a canção "Incinerate" na sequência, torna esse disco ainda mais rápido do que foi no álbum antecessor, "Sonic Nurse" (13º disco, 2004), e embora eles relaxem para a atmosfera hipnotizante da música "Do You Believe in Rapture", no final das contas, o álbum "Rather Ripped" retoma com uma série de ótimas canções animadas e estimulantes.
Ainda mais do que já estava sendo pleiteado no disco "Sonic Nurse", este é um verdadeiro álbum de rock. Menos noise, com mais riffs e ganchos, mas ainda mais desafiadoramente anti-mainstream para a época do que foi com o clássico álbum "Dirty" em 1992 (7º disco).
É também o primeiro álbum da banda com o produtor John Agnello, um engenheiro de som e mixador de longa data para os velhos amigos do SONIC YOUTH e DINOSAUR JR, Agnello também iria produzir o próximo e final álbum de estúdio do SONIC YOUTH, além dos trabalhos solo do vocalista/guitarrista, Thurston Moore, e do guitarrista Lee Ranaldo. Ele provou ser uma grande combinação para o material final na carreira da banda e tudo começou com o disco "Rather Ripped".
Mesmo assim, esse disco não soa como se o SONIC YOUTH tivesse dito "amém" para a gravadora ou para os seus empresários.
Na verdade, é apenas mais uma prova de como o SONIC YOUTH sempre foi uma banda versátil. Aqui, eles fizeram coisas épicas e dignas do art rock, excursões de vanguarda e o ranger de dentes do punk rock.
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