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by Brunelson
Jornalista: Kurt Cobain tinha uma sensação meio solta e desleixada em seu som que realmente não é tão desleixada assim. NIRVANA, como banda, era muito unido musicalmente...
Steve Albini: Sim, eles fizeram muitas turnês, tocaram juntos como uma banda e fizeram muitos shows. Essas músicas foram bem ensaiadas, pois eles tinham feito uma sessão demo quando estavam em turnê pela América do Sul no mês de janeiro de 1993.
Albini: Eles foram num pequeno estúdio no Rio de Janeiro e gravaram demos de quase todas essas músicas que entraram no disco "In Utero", então, quando eles chegaram, só tivemos que trabalhar nos arranjos das músicas. Não havia muito em questão a fazer quando eles chegaram para gravar, porque eles estavam basicamente apenas executando o que era para ser feito.
Albini: Portanto, terminamos rapidamente e os dias não pareciam estressantes ou longos, mas bastante produtivos. Eles tinham muitas músicas, umas 18 mais ou menos, e eles estavam mais do que preparados para aquilo e tudo correu muito bem.
Jornalista: Você concorda que não é fácil descartar Kurt como um guitarrista quando, na verdade, seu estilo não é algo que qualquer um possa executar?
Albini: Enquanto Kurt estava montando os arranjos e quando estava escrevendo as músicas, ele fazia tudo numa forma muito simples, sabe? Ele me dizia: ‘Esta parte vai ser discreta, esta parte vai ser grande...'
Jornalista: A revista Rolling Stone publicou um artigo um tempo atrás que dizia que vocês telefonaram para o vocalista do PEARL JAM, Eddie Vedder, para ir lá no estúdio durante a gravação do álbum "In Utero". Isso é correto? Vocês chamaram outras pessoas também?
Albini: Sim, houve alguns trotes durante aquelas sessões de gravação e esse foi um deles.
Realmente, conforme está escrito na biografia oficial de Kurt Cobain, "Mais Pesado Que o Céu", do autor Charles Cross, é dito que durante as sessões de gravação do disco "In Utero" a banda passava alguns trotes por telefone.
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