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by Brunelson
O final da década de 80 foi uma época emocionante na cena musical de Seattle. Enquanto o resto do mundo ficava festejando as bandas glam/hair metal da Sunset Strip em Los Angeles, algo muito diferente estava acontecendo no Estado vizinho acima da California.
TAD foi uma dessas primeiras bandas, dividindo o palco com outros grupos que ainda seriam rotulados como grunge pela mídia, como o MELVINS, GREEN RIVER, SOUNDGARDEN, ALICE IN CHAINS, MUDHONEY, SCREAMING TREES e claro, o NIRVANA.
No início, os shows eram pequenos - muito pequenos. Na verdade, eram basicamente músicos locais tocando uns para os outros, mas isso mudou quando o NIRVANA lançou o álbum “Nevermind” (2º disco, 1991) e de repente o grunge estava em toda parte sendo bombardeado na TV, MTV, rádios e revistas.
Embora Doyle obviamente prospere em qualquer gênero - a banda TAD está inativa desde 1999, mas ele continua em carreira solo e projetos paralelos - ele sempre será conhecido pelo grunge.
Mas então, ele está surpreso que tantos vocalistas do grunge sucumbiram às drogas e faleceram antes do tempo?
“É o negócio da música em que estamos”, começou falando Doyle na entrevista. “Não sei se é tanto, mas sempre foi incrementado por drogas e substâncias que alteram a mente. Isso pode entrar em jogo e encurtar a vida das pessoas, especialmente quando se trata do vício. Não estou dizendo que essas pessoas eram viciadas, mas tem havido rumores de que se eles não estivessem envolvidos nas coisas que eles estavam fazendo, possivelmente eles ainda estariam vivos”.
Ele acrescentou: “É muito estranho pra mim, porque eu não levo uma vida saudável, de forma alguma, cara. Estive acima do peso durante grande parte da minha vida e não fiz muitos exercícios físicos desde que saí da escola, então, essas pessoas aos meus olhos eram pessoas adequadas, sabe? Eles não tinham os problemas que eu tinha, como a obesidade”.
“Mas é triste, mais do que tudo essas perdas... Mas não é chocante. Se você olhar ao longo do tempo, todo mundo que está sob os olhos do público com a música, especialmente na pop music, rock, rap e você pode nomear qualquer outro gênero, tem sido um desafio ficar longe desse tipo de coisa que eles passam. Muitas vezes, começa como uma fuga e depois vira um vício".
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