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by Brunelson

The Who: Top 10 melhores músicas com Keith Moon na bateria


Pensar nas composições do THE WHO como sendo dirigidas por qualquer pessoa que não seja pelo guitarrista Pete Townshend, seria um pouco incomum.

Sem dúvida, o guitarrista é a força motriz por trás das composições do grupo, mas ele não teria sido capaz de concretizar a sua visão sem a banda incrivelmente talentosa que tinha à sua disposição.


Enquanto a voz de Roger Daltrey é impressionante e o baixo de John Entwistle não pode ser derrotado por um simples mortal, foi o animal que eles tinham por trás da bateria que realmente agitou as coisas, Keith Moon.

“Eu sou o maior baterista do tipo Keith Moon de todos os tempos”, disse o próprio baterista se referindo a si mesmo numa entrevista. Um talento perdido muito cedo, a intensa simpatia de Moon significava que ele rapidamente se tornou o irmão mais novo de uma nação. Começando na banda com um rosto novo e energia para queimar, Moon "The Loon" ganhou uma mesma reputação de festejar fora dos palcos quanto recebeu por suas performances musicais estrondosas.




Claro, a parte de Moon na maioria das músicas que separamos logo abaixo é puramente percussão. Ele nunca gostou muito de pular nos back-vocais ou como compositor, reconhecendo que os seus talentos eram mais bem guardados para a bateria. Na verdade, muito do seu talento teve dificuldade em permanecer somente na bateria enquanto a sua performance selvagem ganhava uma audiência boquiaberta e espantos na mesma medida.

Infelizmente, o baterista faleceu tragicamente com a idade de 32 anos, deixando para trás um legado de música incrível, mas uma triste resignação por ser um imenso talento desperdiçado na maior escala que poderia ter sido...


Em homenagem a este que é sem dúvida um dos maiores bateristas que já surgiu, selecionamos um Top 10 das melhores músicas do THE WHO destacando Keith Moon na bateria.

Confira em ordem cronológica:


Música: "Out in The Street"

Álbum: "My Generation" (1º disco, 1965)

Em 1965 a banda começou a ser aclamada e uma das razões para isso foi que a sua seção rítmica era incrivelmente difícil de bater.


Com John Entwistle capaz de criar linhas de baixo como nenhum outro, ele permitiu que Keith Moon abandonasse a simplicidade e se dirigisse para as colinas do esplendor musical junto com o baixista.

Enquanto outros atos tinham bateristas que eram perfeitamente capazes em somente manter o ritmo nas músicas, Moon estava muito mais preocupado em pegar um pedaço dos holofotes para si mesmo. Ele fazia isso com peças estilosas como esta, fornecendo uma energia crua que ele levaria em tudo o que fizesse na bateria e em sua vida pessoal.


Música: "My Generation"

Álbum: "My Generation" (1º disco, 1965)

Ao pensar no THE WHO, é provável que a primeira canção que venha em sua cabeça é "My Generation".


A música marcou o THE WHO como uma das bandas mais incendiárias do mercado e eles rapidamente alcançaram a fama. Embora cada membro do grupo possa se orgulhar de sua contribuição para esta canção, a performance de Keith Moon é simplesmente surpreendente.

Moon dispara as suas baquetas como um pistoleiro, atirando à vontade e acertando a maioria dos alvos que ele mirou. A música "My Generation" vê o baterista de forma imperiosa, percorrendo esta icônica canção com a crença e autenticidade de alguém que viveu tudo isso na pele.

É certo que esta não é a bateria mais técnica que você já ouviu - na verdade, não é nem a bateria mais técnica que Moon já tocou - mas mais do que qualquer outra, retrata com precisão o personagem, a integridade e o apelo de Keith Moon.

É uma explosão furiosa de energia, uma dose impensável de estilo e um arranjo de poder simplesmente incompreensível. É o momento em que o mundo foi apresentado a Keith Moon.


Música: "Happy Jack"

Álbum: "A Quick One" (2º disco, 1966)

É provavelmente uma avaliação justa dizer que Keith Moon foi um artista fenomenal desde o início da carreira do THE WHO e em canções como "Happy Jack", ele realmente fez valer a pena.

A música começa como muitas dos anos 60, com um ritmo suave e um curioso conteúdo lírico, até Moon entrar na canção com o que só pode ser descrito como uma bola de fogo.


Ele rasga a música como um tornado e varre todos os outros membros da banda junto com ele através de trovões, relâmpagos e todas as claridades que uma tempestade noturna proporciona.

Música: "I Need You"

Álbum: "A Quick One" (2º disco, 1966)

Uma canção em nossa lista apresenta Keith Moon como compositor, na brilhante "I Need You" e que representa um momento reluzente neste 2º álbum da banda.


Moon também foi o vocalista principal nessa música.

A canção foi escrita sobre o encontro com os BEATLES no clube Ad Lib, no Soho, numa noite na agitada Londres.


Música: "Pinball Wizard"

Álbum: "Tommy" (4º disco, 1969)

Embora possa muito bem ser uma das canções mais desagradáveis do próprio Pete Townshend sobre o THE WHO, descrevendo-a como "desajeitada", a música "Pinball Wizard" é uma vitrine do estilo e talento de Keith Moon.


Aqui, o baterista tem a intenção de implementar o seu próprio estilo único em cada parte que toca. Ele trouxe a anarquia que sentia e contaminou toda a banda com a sua forma de tocar.

A canção "Pinball Wizard" vê Moon em sua forma mercurial. Lançada em sua ópera rock, as letras oferecem um vislumbre do seu protagonista principal, Tommy Walker, no meio de uma de suas lendárias sessões de jogos de fliperama.


Música: "Heaven and Hell"

Álbum: "Live at Leeds" (disco ao vivo, 1970)

Uma canção que não veio da mente de Pete Townshend foi a composição de John Entwistle, "Heaven and Hell". Um título preciso para uma música que contém todas as facetas do rock em uma canção só, a peça rapidamente se tornou a manobra de abertura do THE WHO nos shows.


Mas é Keith Moon a estrela brilhante dessa música...


Entwistle e Townshend estão mais do que felizes em lutar pelo título do líder supremo da canção, mas na verdade é Moon quem leva a cereja do bolo.


A sua pura e furiosa intensidade com as viradas de bateria são o suficiente para manter qualquer um atento, pois é o fato de que essa música está abrindo a noite e mostra o quão pronto Keith Moon se apresentará.

Poderia, talvez, ser o seu melhor como baterista...


Música: "Bargain"

Álbum: "Who's Next" (5º disco, 1971)

"Bargain" é uma canção que muitas vezes passa despercebida por este álbum de grande sucesso. É uma pena deixa-la de lado, pois nos fornece cada fragmento de prova do talento de Keith Moon.


Tão estrondoso quanto elegante, Moon guia a música em torno de uma percussão poderosa, deixando-a se estabelecer de vez em quando, antes de rasgá-la mais uma vez.


É uma peça que mostra que Moon não era totalmente um abandono sem controle de energia na bateria - às vezes ele era incrivelmente culto.


Música: "Baba O’Riley"

Álbum: "Who's Next" (5º disco, 1971)

Durante esta canção, Keith Moon aparentemente perde a calma enquanto abre caminho através da bateria com um estilo que capturou os corações e mentes do público.

Assim como muitas outras músicas da banda, Pete Townshend escreveu esta canção com base no estilo próprio de viradas do seu baterista.


Keith Moon uma vez disse em entrevista para revista Rolling Stone: “Quando Pete escreve algo, soa como o THE WHO, pois são frases de bateria minhas mesmo que seja Pete compondo. Ele está tocando guitarra do jeito que eu toco bateria, tipo, ele está tocando em meus floreios”.

Talvez o seu melhor momento nessa música também seja na versão ao vivo, onde Moon destila um desempenho puro.


Música: "The Real Me"

Álbum: "Quadrophenia" (6º disco, 1973)

Esse álbum é justamente visto como a maior conquista da banda.

Ao longo de sua outra peça operística, Keith Moon está indiscutivelmente na forma pura de sua vida. Ele varia na sinfônica e sugere que poderia comandar a sua própria orquestra apenas através dos pratos da bateria.

Aqui, você chega perto do tipo de comando poderoso que Moon tinha sobre quase tudo que ele já gravou. Sempre solto e selvagem, isso não significava que Moon não fosse capaz de também cultivar um som...

Na canção "The Real Me" ele faz exatamente isso.

Música: "Who Are You"

Álbum: "Who Are You" (8º disco, 1978)

Em grande parte visto como uma das canções de marca registrada da banda, ela captura com precisão a capacidade de Keith Moon de viradas no estilo "estilingue".

Embora os vocais de Roger Daltrey e a guitarra poderosa de Pete Townshend recebam a maioria dos aplausos, muito tem que ser dito sobre a bateria de Moon.

Este foi o último álbum da banda antes da morte repentina do baterista. Ele permanece um bastião não apenas lembrando o período inicial imparável da banda, mas também do estilo de tocar impecavelmente caótico de Keith Moon que ele ainda carregava em si.


Esta canção é imbuída de paixão o suficiente para fazer a sua memória durar para sempre.


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