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by Brunelson

Tom Morello: "pela música, você é bem vindo, mas se você é um supremacista branco ou um protofascista, a nossa música não foi escrita para você. Ela foi escrita contra você"

Tom Morello, guitarrista das bandas RAGE AGAINST THE MACHINE, AUDIOSLAVE e PROPHETS OF RAGE, foi entrevistado pela revista britânica New Music Express e atacou os "supostos" fãs do RAGE AGAINST THE MACHINE que "não eram inteligentes o suficiente" para entender suas letras políticas.


"Pela música, você é bem vindo, mas se você é um supremacista branco ou um protofascista, a nossa música não foi escrita para você. Ela foi escrita contra você", disse Morello.


O lendário guitarrista também usou as redes sociais para abordar como alguns fãs podem estar perdendo o sentido ao interpretar mal as mensagens por trás da música do RAGE AGAINST THE MACHINE.


“Pessoas que se ofendem com minhas políticas nas redes sociais, saibam que é porque vocês não foram inteligentes o suficiente para saber do que se tratava a nossa música que vocês ouviram todos esses anos. Pela música, você é bem vindo, mas se você é um supremacista branco ou um protofascista, a nossa música não foi escrita para você. Ela foi escrita contra você”.


Morello também citou sobre um encontro que teve com uma fã da banda nesse mês de novembro de 2024, e que expressou sua admiração pela clássica canção do grupo de 1992, "Killing in The Name" (1º disco, "Rage Against The Machine"), mas que esta fã perdeu completamente o sentido das letras.


“Nunca deixo de me surpreender com quantas pessoas que ouviram RAGE AGAINST THE MACHINE estão no modo Paul Ryan das coisas (político americano), tendo literalmente nenhuma compreensão de qualquer coisa que a banda representava e ainda menos compreensão de onde qualquer um de nós poderia se posicionar em questões contemporâneas. Recentemente estava conversando com um casal em um restaurante que são grandes fãs da nossa música, ‘Killing in The Name’. A simpática senhora me disse: ‘Eu amo essa música. Ela me ajudou a ficar furiosa contra meus pais e depois contra a vacina da covid’. E eu lhe disse: ‘Senhora, essa música é sobre policiais racistas que frequentemente se comportam como a Ku Klux Klan a serviço da supremacia branca histórica e são lacaios lambedores de botas dos seus superiores, além de bandidos da classe dominante capitalista racista’. Ela ficou sentada ali mastigando e piscando, mastigando e se piscando toda...”


Os fãs imediatamente responderam nas redes sociais, com muitos concordando com Morello e destacando como outros fãs têm falta de conhecimento, enquanto outros fãs foram contra a visão do guitarrista, alegando que ele "se vendeu".


Em respostas aos fãs que não curtiram esse comentário de Morello, o guitarrista finalizou: “Meu irmão, aquela senhora pode fazer qualquer coisa que ela bem entender. Ela pode até tossir covid na boca do avô dela, mas ela presumindo contar a alguém sobre o que essa música realmente é, então, eu me reservo ao direito de levantar minha mão e dizer: “Não, não senhora”.


Além de músico, Tom Morello é formado em Ciências Políticas pela Universidade de Harvard.


"Killing in The Name"


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