Tool: baterista cita as músicas do Led Zeppelin que mais lhe marcaram na bateria
Como muitos aficionados musicais enquanto cresciam, Danny Carey, baterista do TOOL, começou escutando BEATLES na sua infância, com ele se identificando com algo no som do quarteto britânico que tocaria seu amor interno pela arte.
Porém, sua maturidade que seria percebida no final ainda não tinha conseguido atingir seu verdadeiro alvo.
Um belo dia, um dos irmãos mais velhos dos seus amigos da escola colocou um disco do LED ZEPPELIN para tocar e a partir desse momento, o baterista estabeleceu uma ligação com John Bonham que duraria a vida toda (baterista do LED ZEPPELIN).
Seja ou não o insight que definiria sua carreira, Carey inegavelmente experimentou aquele sabor que tanto procurava ao ouvir o LED ZEPPELIN pela 1ª vez. Escutar os BEATLES significou sua primeira incursão no mundo musical como uma forma de arte, mas ouvir o LED ZEPPELIN mostrou a ele o que um baterista realmente inovador poderia ser.
Sendo assim, Carey absorveu tudo o que Bonham tinha a oferecer como um garoto de escola despreparado, apenas absorvendo a genialidade presente de sua bateria em álbuns do LED ZEPPELIN como "Houses of The Holy" (5º disco, 1973) e "Physical Graffiti" (6º disco, 1975), o que realmente lançaria as bases para sua própria incursão ao mundo da música quando resolveu montar uma banda de rock.
Em sua busca incansável para emular o jeito de tocar bateria de Bonham, o futuro baterista do TOOL ouvia incansavelmente seus diferentes aspectos de suas estruturas musicais.
Por exemplo, a música "Four Sticks" (4º disco, "Led Zeppelin IV", 1971) se destacou particularmente a Carey porque "era muito difícil de entender”, mas embora este seja o álbum que mostra Bonham com “coisas que me atingiram mais forte do que qualquer outra coisa na bateria, o meu álbum preferido do LED ZEPPELIN é o 'Physical Graffiti'".
Falando sobre este 6º disco do LED ZEPPELIN, Carey destacou as canções "Custard Pie" e "The Wanton Song", explicando uma vez ao site Ultimate Guitar que essas eram "verdadeiras músicas de hard rock e que realmente me atingiram”. Esse álbum também se tornou o favorito do próprio guitarrista do LED ZEPPELIN, Jimmy Page, que o descreveu como a banda no auge de sua criatividade.
Somente como nota, o álbum "Physical Graffiti" também é o preferido de músicos como Jeff Ament (baixista do PEARL JAM), Jerry Cantrell (guitarrista do ALICE IN CHAINS), Billy Corgan (frontman do SMASHING PUMPKINS) e tantos outros.
Numa época em que o grunge - alavancando novamente o punk rock - decolava a velocidades sem precedentes no início dos anos 90, a abordagem do TOOL ao hard rock e heavy metal garantiu que esses gêneros ainda tivessem um lugar entre os mais recentes concorrentes da era de ouro do rock alternativo, com o TOOL injetando um novo tipo de criatividade que ia contra a corrente do que era popular na época.
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